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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Diferenciação e classificação dos seres vivos na Idade Média



Durante a Idade Média, a diferenciação e classificação dos seres vivos estavam baseadas em concepções religiosas e filosóficas. A Igreja Católica, que exercia grande influência na época, acreditava que a natureza era uma criação divina e que todos os seres vivos tinham um propósito divino.
A classificação dos seres vivos na Idade Média era baseada em categorias hierárquicas, com os humanos no topo e as plantas e minerais na base. Essa classificação era baseada em conceitos aristotélicos, que acreditavam que todos os seres vivos eram classificados em um sistema natural de categorias, desde o mais simples até o mais complexo.
Os estudiosos da época também estavam interessados em diferenciar e classificar os animais com base em características físicas, como o número de pernas, a presença de asas e a forma do bico. No entanto, as classificações eram frequentemente imprecisas e baseadas em observações superficiais.
Foi apenas no final da Idade Média que começaram a surgir classificações mais precisas dos seres vivos, com a obra "Historia Animalium" de Aristóteles sendo revisitada e reinterpretada por estudiosos renascentistas. Isso levou a uma nova abordagem científica para a classificação dos seres vivos, que influenciou o desenvolvimento da biologia moderna.



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